segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Não Sei o Nome Disso



Você me olha e, de repente
Tudo volta a existir
Tudo que eu tinha desistido
Volta a fazer sentido
Sua voz varre meu chão de ideias
Tira a poeira
Deixa limpo suficiente
Pra você poder andar descalço
E o calor da sua presença
Suporta as estradas da calma
Como o estrado da cama
E ameniza percalços da rotina
Embeleza as vielas da paz
Não importa qual seja a neblina

É tanto, que eu consigo até
Ficar longe
É manto que cobre e não
Esconde
É um quê de ligação sem
Ponte

Porque a ponte é alta
Mas a gente prefere se jogar
Nosso atalho é um mergulho
É por isso que eu te olho e vejo mar
Você, que não avisa onde sua onda vai
Quebrar
Que traz a brisa quando o sol vai se
Molhar
Quando dia e noite se esbaldam de
Amarelar

Você, que não sabe seu tamanho
Se esbarra em tudo que é canto
Ouça o barulho do seu rebanho
E acredita no que diz seu santo

Nenhum comentário:

Postar um comentário