"A liberdade, Sancho, não é um pedaço de pão." Dom Quixote |
Uma carruagem arruaceira
Trouxe para nossas terras uma história
Carnificada na vida de um menino
De sorriso gentil e filosofia simplória
Uma tecelagem feiticeira
Calou a nudez de um rapaz
Figurado não pelo que veste
Mas pelo bem que consigo traz
Aquela música festeira
Chegou saudando o povo sofrido
Seu barulho era de alegria
Homem nenhum tapava o ouvido
Ao tocar a margem que o rio beira
O interior profundo das águas sentiu o carinho
Desse menino fantasiado de mistério
Que não esconde nada, a não ser o seu caminho
Leva seu tato não só às águas turvas
Mas também ao vento embolado
À terra judiada, ao fogo imaculado
E à menina desenhada em curvas
Larga um pouco de si por aí
Com o desapego silencioso
De quem de tanto ir e vir
Aprendeu a ser mais vagaroso
E a brincar com as injúrias do tempo
A saltar de ilha em ilha na memória
A cantar, mesmo na hora do lamento
E a viver derrubando divisórias
Sua biografia é bem viva e perene
Está escrita em pessoas e bençãos
Me despeço com um beijo na mão
Talvez eu te chova, talvez só serene
sinto que o mundo está se esgotando,
ResponderExcluirsinto que o mundo está se esgotando,
depressa demais!
gastemos os sorrisos e plantemos ainda mais!
vivamos montados no vento
vem comigo! t mostro onde escondo todos os meus sorrisos!
amo vc nega!