segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pára, Amélia...


Deixa nosso amor no fogo baixo
Que é pra gente ficar despreocupado
Tem perigo de queimar não, amor
Da pra saber pelo cheiro

Varre nossas brigas pro quintal, dengo
Deixa que o vento leva pra longe
Essa sujeira que tem hora que gruda
Vem cá, já já ele sopra essa poeira

E chega dessa lavação de roupa suja
Oh, chega um dia que a roupa gasta
Compra lá aquele amaciante
E deixa isso aí só de molho

E agora cismou de tirar teia de aranha
Naqueles assuntos, daquela gaveta
Tão lá guardados, deixa lá, amor
Deixa que a aranha cuida deles pra nós

Larga do jeito que tá
Que o que não tem remédio
Remediado está
Desliga o aspirador

Chega de arrumação, meu bem
Vamos deitar e ver televisão
Finge um pouquinho que tudo tá bem
Abraça eu, que eu não sou de mais ninguém

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