Para Lucas Tibiriçá e seu punhado de braço e sobrancelha |
Onde é que a gente foi parar?
Aliás, a razão do poema
É cria lá de Itajubá
Agora a culpa eu vou assumir
Vou desfazer já esse embaraço
Eu, com medo de você não vir
Acabei puxando pelo braço
Acho até que essa elasticidade
É pra favorecer o tal abraço
E talvez essa cumplicidade
É que enriquece o nosso laço
Peraí, eu quero falar também
O que é que eu tava falando?
Lembrei! Às onze passa o trem
E já tá a gente cantarolando
Mas voltando ao assunto primeiro
E pensar que cê veio de longe
Fica sempre meio corriqueiro
Mas será que cê tá indo aonde?
Ih, eu voltei no assunto errado
E você nem pra me avisar
Aliás, você fala engraçado
E tem humanidade no olhar
Esse olhar que sozinho sustenta
Suas histórias, da vó e da tia
E essa alegria que te orienta
A sorrir mesmo na agonia
E seja no banho de mangueira
Ou cantando aquela identidade
A gente segue rindo por besteira
E essenciando essa amizade
Eu já sei, não tem mais conserto
Fincou bandeira e veio pra ficar
Vai ficar sempre dentro do peito
Mesmo que o pé pise em Itajubá
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