quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tragédia Amarela


Amor é amar ela
Amarela, amar ele
Amor é elo
Eloquente, Eloísa
Amor é quente
Quem te viu,
Quem te vê
E na tevê
Amor é cena
Uma morena
Um mármore
Mar de amor
Amor que morde
A morte também ama
Amar-te também, Marta
Amar teta, amém
E desamar é martelo
Que pega no dedo
É doce de marmelo
Que virou formigueiro
Que o diga Marcelo
Que amara Eloísa
Uma morena amarela
Que mudou o critério
E quis amar Marta
Quem te viu,
Quem te vê
Preferiu a mamata
E feriu com martelo
O peito de Marcelo
Que quase chega a morte
Por um desmazelo
De Eloísa amarela
Quem te viu,
Quem te vê
Cuidado Elô
Que todo elo rompe
Quando martelo bate
No dedo do anel
Preferiu a mamata
Ao peito de Marcelo
Eloquente, Eloísa
Sentirás uma brisa
Sugiro que a inspire
Encha de ar o peito
Que esse martelo fere
Colorindo de vermelho
O seu novo critério
Descanse nesse formigueiro
Lembre que largou Marcelo
Que nunca te desamou
Que sua vida desastrou
E seu corpo desalmou
Fique com a Marta
E com a morte
A morte também ama

Nenhum comentário:

Postar um comentário